domingo, 5 de dezembro de 2021

EXPOSIÇÃO "ENTRE FRESTAS" DE 11 A 30 DE NOVEMBRO NO CENTRO CULTURAL PALACE



EXPOSIÇÃO "ENTRE FRESTAS" 
ACONTECEU DE 16 A 30 DE NOVEMBRO/2021 NO CENTRO CULTURAL PALACE

            A ideia desta exposição surgiu dentro de uma aula de aquarela para criar motivação temática propus a ideia do olhar pra fora e o olhar para dentro, ou seja, através das janelas, o que posso ver lá fora? o que posso ver lá dentro? Em seguida uma aluna do curso nos trouxe um livro riquíssimos de fotos de obras com o tema de janelas, dentro da expressão e conjuntura do século passado.
                  Assim começamos o engajamento sobre o tema, sendo criado diversas obras de aquarela, pastel e tempera. Marcando assim uma exposição no Cento Cultural Palace para abril de 2020, deixando acertado que convidaríamos artistas externos ao ateliê para fazer exposição com a gente, entrando então os artistas: Hélio Vannucchi, Sonia Albuquerque, Nice Forti, Luciane Yahweh, Licia Vallim, Andrea Scarpeline, Maria José Oliveira, Leila Castellan e Waldomiro Abbondaza com obras em telas. Com recrudescimento da pandemia, tivemos que desmarcar.  Três meses após montamos virtualmente essa exposição, através deste blog. Assim que liberaram o espaço marcamos novamente a exposição e assim aconteceu.
                    A ideia de olhar para fora e olhar para dentro, no caso das janelas nos leva a algumas reflexões. Podendo nos remeter as janelas da alma, ou seja nossa percepção e atuação no mundo. Na virtual fiz um texto sobre esse tema que coloco abaixo.

Entre frestas
Enxergamos a vida pelas frestas orgânicas de nosso cérebro, os olhos
Vivemos entre frestas
A vida é uma fresta entre o nada e depois
Abrimos os olhos e deixamos entrar a luz
Abrimos as cortinas e deixamos o dia invadir nosso interior
Espiamos a vida através das frestas do momento dia
E no momento noite enxergamos as frestas do nosso subconsciente
O artista enxerga em cada cena da vida, em cada sentimento de seu coração, uma fresta, para confessar seu momento, pois sabe que a vida é essa estampa presente.
Presente de fora para dentro e de dentro para fora.
Assim como são as janelas
Você olha, mas pode estar sendo olhado
As vezes esse olhar é permitido, as vezes indiscreto, voyeur...
As vezes a janela está aberta e tudo é permitido aos olhos...à vida!
As vezes esta fechada, mas tem as frestas das venezianas, para não padecermos na escuridão.
Através das frestas vem a luz dos primeiros raios, a esperança da noite se tornar dia.
Nossa solidão invadida pelo mundo de fora.
Quando não há frestas não há esperança.
Resta o escuro...!
A noite sem sonhos.
A vida antes de ser,
A vida depois de ser,
O não presente, o incerto.
O não antes e nem o depois.
O nada!

                      

 




]



PAINEL DE 3,50M X 1,60M DE MIGUEL ANGELO


DESENHO DE MIGUEL ANGELO


AQUARELAS DE NEIDE NUNES DE CASTRO




TECNICA MISTA, TEMPERA E PASTEL DE SEMIRAMIS MELANI ROCHA









TEMPERAS DE REGINA SELEGATO




PASTEL SOBRE PAPEL DE IEDA PINHEIRO





ACRÍLICA SOBRE TELA DE NICE FORTI


ACRÍLICA SOBRE TELA DE HELIO VANNUCCHI


ACRILICA SOBRE TELA DE LEILA CASTELLAN

ACRÍLICA SOBRE TELA DE ANDREA SCARPELINI


COLAGENS DESONIA ALBUQUERQUE


TECNICA MISTA DE LUCIANE YAHWEH


ACRILICA SOBRE TELA DE LICIA VALLIM

ACRILICA SOBRE TELA DE MARIA JOSÉ OLIVEIRA

OLEO SOBRE TELA DE WALDOMIRO ABBONDANZA













 



sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

EXPOSIÇÃO PELOS CAMPOS E CIDADES II - SICREDI CRAVINHOS / ATELIÊ MIGUEL AI/IGELO DE 11 A 16 DE NOVEMBRO DE 2021

Esta exposição nasceu da ideia de mostrar esses dois lados de vivencia e percepção de nossos artista locais. Cada um deu um enfoque espontâneo de sua percepção. Tivemos algumas obras em aquarela dos melhores de Ribeirão Preto. As demais foram pinturas em telas onde trazem concepções diversificadas. Podemos destacar situações impares como estão demonstradas nas fotos abaixo.


Tivemos os aquarelistas Beto Candia, Ubirajara Junior e Weimar que nos trazem a leveza e suavidade de nas obras que participaram. 
Beto Cândia

Weimar 

Ubirajara Junior

Regina Selegato registra com uma luminosidade linda um pedaço da paisagem que percebemos a beira da estrada entre Cravinhos e Ribeirão Preto.
Regina Selegato


Temos também a colheita feita no campo como no caso dos artistas Francesco Segneri e Nice Forti, que respectivamente registraram a colheita do algodão e a poda da cana nos moldes braçais antigos, trazendo em suas figuras uma certa nostalgia bucólica, destacando na obra de Nice uma estilização nas figuras em confronto com um realismo forte no ambientação de fundo e ainda com um céu contrastante que nos leva a contemplação, assim como Luciane Yaweh  registra com sua estilização uma cena rural 

Nice Forti

Francesco Segneri

Luciane Yaweth

A obra de Waldomiro Sant'anna nos brinda com uma cena romântica e cheia de singeleza da pequena cidade.

O uso da cor de maneira violeta, como a escola Fauve fazia, no registro assim deixado pelo artista Hélio Vannucchi. 
Hélio Vannucchi

Sonia Albuquerque prefere ficar no meio do caminho, ou seja, entre o campo e cidade.
Sonia Albuquerque


E por fim eu, que tento passar o caos instaurado que sinto do lado de fora de minha janela, usando portanto, de predominância de cores quentes vivas, tornando essa atmosfera caótica quase uma festa
MIGUEL AI/IGELO

Marina Bragheto nos trás um olhar poético de um céu festivo cheio de pipas numa atmosfera metafisica solitária na parte abaixo do céu.
                                                                    Marina Braghetto
             



Com o gerente do Banco SICREDI de Cravinhos Leandro Juns
que nos recepcionou com tanta cortesia.